Inovação Aberta sem fronteiras
na era da IA Generativa

Gen.Oi foi destaque no portal Brasil Energia, a respeito de suas tecnologia de IA Generativa para direcionar os desafios do setor energético

Como a Gen.OI identifica as startups mais adequadas para os desafios específicos das empresas do setor energético? 

A Gen.OI possui uma base de mais de 77 mil startups internacionais e 16 mil startups nacionais, todas altamente qualificadas, e uma inteligência artificial generativa que compreende os desafios do setor de energia e consegue então descobrir quais startups estão mais aptas, pela sua qualificação técnica e perfil dos fundadores, e também pelo seu estágio de maturidade e investimentos recebidos, a solucionar os desafios do setor energético. 

Possui mais de 8 mil startups, entre internacionais e nacionais, que atuam direta e especificamente no setor de energia. Ademais, a IA Generativa autoral da Gen.OI é capaz de entender o contexto geral da empresa e as implicações dos problemas, e assim recrutar startups até mesmo de outras verticais e setores para resolverem problemas e desafios do setor de energia.

Existe algum critério de seleção que garanta que essas startups realmente entreguem os resultados esperados?

As startups presentes na base de dados da Gen.OI passaram por um processo rigoroso de curadoria, portanto não há em nossa tecnologia nenhuma startups que não tenha entregue projetos relevantes, nem recebido investimentos ou que sejam renomadas, por serem premiadas ou possuírem fundadores altamente qualificados. Além disso, nossa tecnologia permite que os usuários definam os critérios de seleção das startups a cada nova busca, definindo as exigência no processo seletivo, por exemplo descrevendo quais tecnologias a startup trabalha, quais projetos já entregaram e se os empreendedores fundadores já tiveram experiências no setor, ramo ou no problema descrito. Assim, podemos predizer com grande assertividade quais startups serão as melhores escolhas para atuarem nos projetos e trazerem os melhores resultados.

Quais são os principais benefícios que as empresas do setor de energia percebem ao adotar soluções de inovação aberta, como as oferecidas pela Gen.OI, em comparação com abordagens mais tradicionais de resolução de problemas?

O setor de energia elétrica no Brasil passa por desafios ímpares em relação a mudanças climáticas bruscas, à prospecção e retenção de clientes para o mercado livre de energia, a gestão de limites de crédito e inadimplência, à gestão dos créditos de energia fotovoltaica e muitos outros. São tantos desafios urgentes, que é praticamente inviável que as empresas, distribuidoras e agências resolvam todos eles com seus times internos, sem prejuízos para o seu ramo principal de atuação. Trabalhar com startups relevantes e validadas, tanto nacionais quanto internacionais, tem se mostrado uma forma muito inteligente e eficaz de resolver os problemas citados e tantos outros que afetam ao setor, uma vez que essas startups têm uma capacitação técnica incrível e excelência em suas áreas de atuação. A empresa de energia poderá assim encurtar sua caminhada para poder implantar tecnologias disruptivas, ganhando força e diferencial competitivo, por uma fração pequena de investimento comparado a desenvolver essa tecnologias internamente.

Como a Gen.OI consegue medir a eficácia das soluções propostas pelas startups no longo prazo? Há algum acompanhamento contínuo após a implementação das soluções?

A Gen.OI torna-se parceira de seus clientes e usuários e, além de indicar as startups mais aptas a resolverem os problemas corporativos, está desenvolvendo uma extensão de sua plataforma de inovação aberta que agirá como um CRM para acompanhar desde o contato com as startups indicadas até o acompanhamento dos projetos de inovação aberta, provendo um funil de acompanhamento dos projetos e suas evoluções. Assim, as empresas do ramo de energia poderão acompanhar de perto a eficácia da adoção de tecnologias das startups contratadas e depois analisar esses dados de forma inteligente, medindo o sucesso das iniciativas de inovação aberta.

A plataforma conecta apenas empresas de grande porte ou também pode beneficiar pequenas e médias empresas do setor energético? Como é feito esse processo de inclusão?

A plataforma Gen.OI pode atender a empresas de todos os portes do setor energético, provendo a solução para uma assinatura recorrente e uso constante, bem como acessos e consultas esporádicas de menor volume. Estamos próximos do lançamento de nosso SAAS – software como serviço – onde quaisquer empresas do setor e de outros setores poderão contratar e usar nossa plataforma online, sem burocracia.

Quais são os principais desafios que as startups enfrentam ao tentar ingressar no mercado de energia, e como a Gen.OI auxilia nesse processo de integração com as grandes empresas do setor?

Existem diversas startups, no Brasil e no mundo, que possuem habilidades, tecnologias e soluções altamente relevantes para o setor energético. Mas, não é raro essas startups estarem localizadas fora dos grandes centros urbanos e financeiros, e dessa forma ficarem longe do radar das empresas consumidoras, por não estarem contidas no ecossistema, não participarem dos eventos importantes e não fazerem parte do “mais stream”.  O propósito da Gen.OI é justamente ligar essas duas pontas com grande efetividade – fazer com que as empresas possam ter contato com as startups mais aptas a resolverem seus problemas, mesmo que estejam longe dos grandes centros ou sejam praticamente invisíveis a elas pelos meios tradicionais.

Um processo de inovação aberta tradicional, sem valer-se de tecnologia nem IA, leva muito tempo, esforço e demanda capital e recursos humanos para ter resultados satisfatórios. Uma empresa ou hub de inovação precisa participar de diversos eventos, realizar buscas lineares em plataformas, valer-se de networking pessoal de seus colaboradores para poderem chegar a uma lista de startups, e depois sujeitá-las a um processo moroso de entrevistas e checagens em centenas de startups, até encontrar aquelas que podem de fato ajudar a resolver seus desafios. Neste processo, que pode levar meses, muitas startups que poderiam ser as mais qualificadas acabam ficando de fora por não terem sido acessadas, e muitas informações se perdem pelo crivo pessoal dos profissionais de inovação aberta. Já a Inteligência Artificial aliada a grande base de dados de startups, ganha pela agilidade e pela objetividade, pois uma vez que recebe um desafio corporativo bem descrito leva apenas um minuto para realizar todo esse processo de recrutamento e seleção, levando em consideração uma quantidade muitíssimo maior de startups a serem analisadas e gastanto uma fração ínfima de recursos, se comparado ao processo tradicional e manual de inovação aberta realizado hoje por hubs e áreas internas das empresas.

Como a inovação aberta está transformando o modelo de negócios das empresas do setor energético no Brasil, especialmente em relação a questões como sustentabilidade e digitalização?

Como citado anteriormente, nenhuma corporação é capaz de lidar com todos os desafios do mercado por conta própria, contando apenas com seus times internos. O setor energético em específico, tem se movido bastante para acordar para este fato e iniciar processos profundos de transformação digital com o apoio de startups, ainda mais depois da abertura do mercado livre de energia. A digitalização de seus processos comerciais, jurídicos e financeiros, mais especificamente de análise de risco de crédito, foram as maiores exigências que a expansão da clientela trouxe, pois com a carta branca para prospectar novos clientes, veio a necessidade de lidar com o aumento da demanda em captação de clientes, análise de seu perfil de consumo, adequação a normas e leis, análise da capacidade de pagamento e muitas outras frentes que puderam ser endereçadas pela IA e pelo uso adequado de dados internos e externos. Na questão da sustentabilidade, um dos pilares que têm tido maior procura pelo serviço da Gen.OI pelo setor energético foi a captação de energia solar e também a gestão da energia solar devolvida para a rede elétrica, que muitas vezes traz problemas de descasamento entre a alta demanda e a geração de energia pelos painéis solares dos consumidores.

Você acredita que a adesão a essa forma de inovação aberta pode acelerar a transição energética, especialmente no que diz respeito à adoção de energias renováveis?

Certamente esta questão deve ser muito beneficiada pela tecnologia da Gen.OI, pois há muitíssimas startups internacionais que se desenvolveram neste ramo e que têm sido recrutadas por empresas de energia elétrica para atuarem aqui no Brasil. Nosso país possui boas e qualificadas startups, no entanto a baixa procura por soluções externas de um passado recente fizeram com que elas deixassem de existir e que os empreendedores que poderiam atuar nessas frentes tenham se desmotivado com a baixa procura do mercado de energia. Por outro lado, o mercado Europeu, por exemplo, seguiu uma crescente no desenvolvimento de startups focadas em energias renováveis, tanto pela alta demanda do mercado quanto pelo maior acesso a capital de risco. Recentemente, temos ajudado um consórcio de empresas de distribuição de energia elétrica a encontrar soluções da matriz renovável de energia em startups do Reino Unido, e esta busca resultou em excelentes resultados e parcerias que trarão grandes avanços nesta área no Brasil.

Quais tendências você observa no mercado de energia que poderiam ser exploradas ainda mais pelas startups, mas que ainda são subutilizadas pelas empresas do setor?

Maximização de uso de energia solar e gestão de recursos advindos de geração de energia solar. Inteligência de dados para monitoramento pelo centro de operações. Monitoramento preditivo de desastres climáticos, Análise de risco de crédito. Jornada de novos clientes corporativos. Geração de leads corporativos. Análise de contratos. Previsão de demanda de energia por clientes corporativos. Gestão de incidentes nas redes elétricas e smart grid.  Gestão da sazonalização das paradas energéticas. Gestão e automatização do canal de denúncias. Eficiência energética em áreas rurais. 

A Gen.OI já identificou algum “gap” tecnológico ou área específica dentro do mercado energético que tem gerado mais demanda por soluções inovadoras?

Todas as soluções citadas acima foram demandas trazidas pelo mercado, endereçadas pela Gen.OI. No Brasil, a questão de fenômenos climáticos que geram paradas energéticas, muitas vezes deixando cidades inteiras às escuras, foi o desafio mais urgente e crítico a ser solucionado por startups nacionais e internacionais.

Como você vê o futuro da inovação aberta no setor de energia nos próximos 5 a 10 anos? Quais mudanças você acredita que o mercado vai passar com o crescimento das startups e dessas novas soluções?

O mercado de inovação aberta passou por uma febre de 2016 até 2019, com diversos programas de open innovation no mercado brasileiro, que chegaram atrasados em relação ao mercado exterior e agindo mais em prol de melhoria na imagem da marca das empresas, sem o essencial foco em resultados. Esses programas geraram alguns negócios, mas em muitos casos foram bem pouco efetivos, pela baixa correlação entre as startups selecionadas e os verdadeiros problemas enfrentados pelas empresas. Além disso, as áreas de inovação aberta foram inauguradas com grande apelo de marketing, com salas coloridas e amplas, mas trazerendo resultados operacionais e financeiros bastante contestáveis. Com isso, muitas empresas acabaram dando um passo atrás, diminuindo suas verbas de inovação e abafando o frenesi ilusório inicial. 

Agora, com um olhar muito mais prático e objetivo, visando resultados factíveis, chegou o momento das empresas, entre elas do setor energético, investirem com muito mais inteligência e estratégia em soluções de inovação aberta, recrutando as startups certas que de fato podem trazer vantagens competitivas. Com isso, a inteligência artificial e a ciência de dados devem substituir gradualmente os hubs de inovação aberta físicos, diminuindo as perdas de capital das empresas por realizarem um processo de busca e seleção de startups de forma menos custosa e muitíssimo mais eficaz, selecionando as startups corretas em menos tempo e com menor custo, de uma forma muito mais prática e menos burocrática. A adoção desta tecnologia irá impulsionar novamente os resultados no processo de inovação aberta no Brasil!